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Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, ou Graciosa Terra dos Cornos, em Alemão, é um dos dezesseis estados federados da Alemanha. Com 24.000.000m² de extensão territorial e 24.000.000 de habitantes é um país alegre e de clima ameno, que se destaca pela produção de pó de chifre de alta densidade, perdendo apenas para o campeão mundial, a Cornoália, região do Leste Europeu. O brasão da Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental deixa bem claro a vocação do seu belo povo. Os dois bois-da-cara-preta blasé simbolizam a expressão dos homens quando chegam em casa após um duro dia de trabalho: olhos estúpidos ante a dureza do existir e de um mercado cada vez mais competitivo (que o obriga a ficar horas e horas no serviço dando serão), a língua para fora em sinal de cansaço (embora alguns estudiosos considerem que o gesto é lascivo), uma coroa representando a imagem do corajoso chefe da família e o belo par de chifres em homenagem à condição de todos os homens do lugar (e quiça do mundo). A cor preta – uma vez que se trata de um povo da cor branca – significa a raiva contida do homem civilizado, ou do “corno manso” segundo o historiador indú Zedha Tapioccha. O fundo amarelo é justamente o contraponto a esse estado alterado e brutal do espírito: o medo de brigar com a esposa adultera e a cor das fezes liquefeitas do homem que se embriaga da mais pura vodca para esquecer a traição. Os dois grifos vermelhos mostram a mulher em suas duas principais condições: de frente e de lado, seja lá o que isso venha a significar. Até hoje ninguém conseguiu explicar o que é aquele troço amarelo pendurado nas asas do grifo que fica na parte de baixo do brasão. Eu mesmo não sei que diabo é aquilo. O célebre historiador árabe, Haddor de Kaggar, em uma de suas brilhantes palestras, em consideração aos troços amarelos, disse com essas mesmas e sábias palavras, “sei não”, arrancando aplausos entusiasmados da plateia de mais de oitenta mil pessoas que lotavam o ginásio balbininho aguardando o show de acrobacias aéreas dos marionetes da Companhia de Bonecos da República Tcheca, quando de sua primeira e única apresentação em terras tupiniquins no ano de 1919. A cor vermelha dos grifos (embora todos os grifos sejam vermelhos mesmo) mostra o ódio da mulher toda vez que ela pede dinheiro ao marido para comprar comida e ele diz, travado de vodca, caído no sofá com a televisão ligada: “eus minhos dfoi sfgfigu sldiofgis sldl dofi os fdafa do ogs…” Sua disposição agressiva, com as unhas crispadas e o bico aberto em sinal de ataque, só reforçam isso.

 

2 Comments

  1. I – “Armazém de Luzes. Um lugar para ler e brincar.”

    HAHAHAHAHAHAHA!

    II – Quanto ao post, HAHAHAHAHAHAHA!
    Viuxe, e o que são os homens de lá? Bois ou touros?
    E o pescoço do boi-blasé casa direitinho com o espírito alcoólico da coisa: mais parece uma tampinha de garrafa! :B

  2. Com relação à sua pergunta, cara Lívia, os homens de Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental não são nem bois nem touros, mas sim híbridos, no sentido psíquico, de bovinos ricamente chifrudos com seres humanos de qualidade duvidosa.


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