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30.000 visitas… Lembro-me, como se fora hoje, do primeiro post. Foi em 2007, um primeiro de maio, uma segunda-feira ensolarada… Há quase um ano e seis meses atrás escrevi isto: Muito embora o nome deste blog seja pomposo pra caramba e até mesmo afetado, na verdade é isso mesmo. É pra ser afetado mesmo, e pomposo. Mas é bacana, é bonitinho. Tem um lance de infância massa, lembra um pouco as coisas que o Balão Mágico fazia… Eu gostava do BM, mas odiava o Fofão. O Fofão passou a ter uma influência muito grande na turma, o que me pareceu odioso. Quem me encantava era a Simoni. Na verdade, foi meu primeiro amor platônico… Mas, enfim. Acho que voltarei a falar de Balão Mágico em outras oportunidades. No momento só queria deixar um post registrado. O primeiro.

Sabe, sinto uma coisa muito boa quando releio isso… Sinto que mudei pouco. Tudo bem, um ano e meio não é muito tempo, mas posso dizer que tenho certa personalidade. Mas não é legal ficar falando de mim. É legal falar do blog, do Armazém de Luzes e de suas “30.000” visitas. Quando ele fez um ano, pensei em fazer algo assim, mas preferi esperar. 99% dessas “visitas” é de gente que pesquisa no Google alguma coisa como “Shakira”, ou “Call of Duty 4”, ou “Tawnee Stone”, etc, e cai aqui de para-quedas. O sujeito(a) passa o rabo do olho, vê que não é aquilo que esperava e continua a pesquisa… Mas o registro fica lá. Poucos param pra ler, de verdade. É só alguém abrir a página do Armazém (minhas próprias incursões não contam) que o contador roda. Ao todo – até então – são 76 artigos (com este) separados em 9 categorias (recentemente incluí a de contos) com 342 comentários, a maioria dos quais do amigo Bairro Centro e da amiga Madame Capitu – que nunca mais deu as caras. As postagens sobre Shakira (duas apenas) são campeãs de visitação e recentemente o post sobre Emily Browning de 09 de junho de 2007 rendeu, num só dia, mais de quinhentas visitas (por conta do filme desventuras em série, que passou na tela-quente). O post sobre Tawnee também tá bombando… Mulher sempre dá pano pra manga, principalmente fazendo putaria. Os blogs e sites sobre pornografia são campeões absolutos de visitação e participação. Tem um do WordPress mesmo, bem mais novo que o Armazém, que já contabiliza mais de 1.000.0000 de visitas e em todas as postagens há comentários… No fim das contas, no fim de tudo, lá estamos nós, em busca de prazer, de alívio para as dores da vida, para o fel do existir… E quem sou eu pra dizer que sou exceção? Mas bom, tudo tem limite… Daí, entra o Armazém. Aqui, o cidadão ou cidadã não encontrará o doce, a cocada, o guaraná, a cervejinha gelada, a brisa fresca da manhã… Não, aqui não há espaço para essas coisas, exceto nas entrelinhas, subliminarmente, pra quem quiser e puder enxergar, logicamente… Foram 30.000 passagens, de gente que nunca verei e de gente que posso até ter visto… 342 comentários são poucos, se levarmos em conta que a maioria são meus mesmo, de Bairro Centro e de Madame Capitu… Agradeço aos “desconhecidos” que tiveram a boa vontade de escrever algo mas principalmente a esses dois últimos conhecidíssimos amigos que vez ou outra deixam sua muito bem-vinda marca.

Ver os escritos mais antigos é voltar no tempo, é fazer história… uma história particular, que não é de José, de Pedro ou de João, mas é de um ser humano (como esses três) preocupado com o rumo triste que as coisas estão tomando… E quem sabe meus medos e angústias também não são os de outras pessoas que talvez não tenham tanta intimidade com as palavras, ou ainda que tenham não saibam dizer o que sentem de verdade? Quem sabe, o Armazém possui um leitor ou leitora super assíduo, mas é envergonhado demais pra se expressar? Quem sabe o Armazém não fique famoso um dia, ou acabe amanhã mesmo? Quem sabe o dia de amanhã não aconteça? Eu não sei… Você sabe? Mas estou fazendo história, pelo menos. Lembra do beija-flor da fábula do incêndio na floresta? É por aí. Teço uma historiazinha de nada, escrevendo para o mundo, para esse mundo cheio de gente (gente boa e gente ruim) para as pessoas que sentem a dor de viver e não se escondem, que gritam como eu, que choram como eu, que se cortam com eu… Obrigado Bairro Centro, obrigado Madame Capitu, obrigado Patrícia Fofolete (se é que foi ela mesma), obrigado aos desconhecidos e obrigado até mesmo àqueles que só passaram de relance. O Armazém continua e continuará, assim espero… Daqui a mais vinte mil visitas escrevo outro troço assim… kkkkkkkkkkkk… se vivo estiver.

4 Comments

  1. Obrigado a você, cara.
    Obrigado por rasgar a alma e falar de si mesmo (e do seu entorno) com verdade e veemência incomuns nestes dias quentes. Isso faz de você uma espécie de ícone inconteste de nós todos (veja, sem qualquer veadagem), pois faz aquilo que muitos de nós queriam fazer entretanto, por uma variedade de motivos, não faz.
    Acesso diariamente seu blog. Reflito e me divirto sempre (sempre as duas coisas) e se deixo comentários é para mostrar que entrei, li e gostei.
    PARABÉNS!! 30.000 acessos é uma marca realmente histórica e deve ser festejada. Se houver festa real, e se tiver mulher, irei.
    Hoje o Armazém de Luzes figura na guia “favoritos” do meu navegador, li todos os 76 posts e raramente os li uma só vez, mas agora sinto-me absolutamente decepcionado: pensei que aqui eu encontraria cocada, isso é que é foda! Você faz um esforço retado, e depois de ler de setenta e seis textos descobre que não vão servir cocada aqui… Sacanagem da disgrama, avisasse logo, porra.
    Eis minha última visita e meu derradeiro comentário. Avise quando a doceira chegar.
    P.T.: Saudações.

  2. Valeu véi! Mandarei a cocada pelo malote, assim que terminar a greve!

  3. “Cadê aquelas duas piabas, Tales?”
    “Já usei.”

  4. É, parecendo os caras da FENABAN…


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